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http://hdl.handle.net/11612/1639
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Silva, Elias da | - |
dc.contributor.author | Oliveira, Izarete da Silva de | - |
dc.date.accessioned | 2020-02-12T18:14:56Z | - |
dc.date.available | 2020-02-12T18:14:56Z | - |
dc.date.issued | 2018-05-13 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Izarete da Silva de. Território e territorialidade nos limites do rural e urbano, na comunidade quilombola Dona Juscelina em Muricilândia - TO.2018. 183f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura e Território) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território, Araguaína, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11612/1639 | - |
dc.description.abstract | In this paper is approached the process of formation of the quilombola community Dona Juscelina, in the town of Muricilândia, on the sense of conquer and territorial delimitation marked by the realization of the Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). We made a lifting of informations about the historic of the place by the oral history, the communitie’s formation, valuing the local knowledge. The legislation establishies were observed since Federal Constitution of 1988 until the current days about the conflicts of ethnic-racial territories. A characterization and mapping was also made about the actuality studies in theirs sociocultural aspects, in the interface rural-urban – emphasizing the projects “Quintal Verde” and “Cinturão Verde” – among other public policies inherent to traditional populations. We approach the derivations of the quilombo category until the present day as community remanescent quilombola. I n this way, we collaborate to the historiography of the people of this community and the quilombola black people. Anyway, it was shown that this community has its beginnings, on migration and the narratives they emphasize two migratory movements, the first is by the bias of faith, in the event the pilgrimages of devotees of Priest Cícero Romão; and then by the migration of the matriarch and your family, which has ancestry from ex-prisioners, from Maranhão to Goiás (now days Tocantins). The data and the narratives show that the occupation process starts from the year of 1952 and there was the forced expulsion of quilombola's ancestors from the commun lands and black people lands from the late 1970, by farmers from south and eastern of Brazil. This generated a territorial conflict that lasts until the present day under the Legal Amazon. In this way, the Organization of this community is based mainly by cultural practices and the way of life, with emphasis on the celebration of the feast on May 13, the main Rite performed by this community and exhibitions with political content that strengthens the fight for conquest of ancestral territory. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Memória; Território; Comunidade Quilombola Dona Juscelina; Memory; Territory; Quilombola Community Dona Juscelina | pt_BR |
dc.title | Território e territorialidade nos limites do rural e urbano, na comunidade quilombola Dona Juscelina em Muricilândia - TO | pt_BR |
dc.description.resumo | Neste trabalho abordamos o processo de formação da Comunidade Quilombola Dona Juscelina, no município de Muricilândia – TO, no sentido da conquista e da demarcação territorial marcada pela realização do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). Realizamos levantamentos de informações sobre o histórico do lugar por meio da história oral, da formação da comunidade, valorizando os saberes locais. Observamos a efetivação da legislação desde a Constituição Federal de 1988 até a atualidade quanto aos conflitos de territórios étnico-raciais. Caracterizamos e mapeamos a área de estudo na atualidade em seus aspectos socioculturais, na interface urbano-rural – destaque para os projetos “Quintal verde” e “Cinturão verde” - dentre outras políticas públicas inerentes às populações tradicionais. Abordamos ainda as ressemantizações da categoria quilombo até os dias atuais como comunidade remanescente quilombola. Deste modo, colaboramos para a historiografia do povo quilombola desta comunidade e para o povo negro brasileiro. Enfim, evidenciamos que esta comunidade tem seus primórdios na migração e as narrativas destacam dois movimentos migratórios, sendo que o primeiro é pelo viés da fé, no caso as romarias de devotos de Padre Cícero Romão; e, depois, pela migração da matriarca e sua família, os quais tem ancestralidade de ex-cativos, vindos do Maranhão para Goiás (hoje Tocantins). Os dados e as narrativas evidenciam que o processo de ocupação tem início a partir no ano de 1952 e que houve a expulsão forçada dos antepassados dos quilombolas das terras comuns e terras de pretos, a partir da década de 1970, por fazendeiros originários do sul e sudeste brasileiro. Isso gerou um conflito territorial que perdura até os dias atuais no âmbito da Amazônia Legal. Deste modo, a organização desta comunidade é pautada principalmente pelas práticas culturais e o modo de vida, com ênfase na comemoração da Festa 13 de Maio, o principal rito realizado por esta comunidade e manifestação cultural com teor político que fortalece a luta pela conquista do território ancestral. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::OUTROS::ESTUDOS SOCIAIS | pt_BR |
Appears in Collections: | Mestrado em Estudos de Cultura e Território |
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