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Authors: Silva, Itácio Quintino Almeida da
metadata.dc.contributor.advisor: Rezende, Janaína Ribeiro de
Title: A patologização de crianças diagnosticadas com TDAH como processo de exclusão: o caso de um menino em uma escola pública de Tocantinópolis - TO
Keywords: Patologização da educação;Medicalização da educação;TDAH e Escola
Issue Date: 15-Apr-2020
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
Citation: Silva, Itácio Quintino Almeida da. A patologização de crianças diagnosticadas com TDAH como processo de exclusão: o caso de um menino em uma escola pública de Tocantinópolis - TO. 2020. 53 f. Monografia (Graduação) Fundação Universidade Federal do Tocantins, Curso de Pedagogia - Campus Universitário de Tocantinópolis TO.
metadata.dc.description.resumo: A patologização é um processo utilizado para transformar problemas familiares, sociais, culturais e políticos em questões médicas. Assim, a patologização na educação transforma comportamentos básicos do ser humano, como falar alto, se mexer muito, se expressar com mais intensidade, em doenças. Segundo Christofari, Freitas e Baptista (2015, p. 1083): “Essa maquinaria dispõe visibilidades e enunciados, colocando o indivíduo no papel de anormal; é isso que faz o dispositivo da medicalização/patologização: cria lugares para cada um ocupar. Diante desse processo, os modos de ser e as condutas são diagnosticados, classificados e inseridos em um amplo universo nosográfico”. O trabalho foi desenvolvido através de leituras de obras que abordam a patologização e o Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade – TDAH, bem como por meio de observação de uma criança com diagnosticada com TDAH, no 5o ano do ensino fundamental, em uma escola pública de Tocantinópolis. Com base nas leituras, fica claro que, em alguns casos, os diagnósticos são práticas utilizadas classificar e enquadrar sujeitos em determinados lugares definidos como padrão, de forma a excluir quem não se encaixa nesse perfil. O trabalho tem por finalidade fazer uma pequena discussão sobre o processo de patologização e o diagnóstico de TDAH, entendidos como forma de classificar e enquadrar sujeitos que por uma série de fatos sociais, econômicos e familiares não conseguem seguir um perfil criado pela sociedade e exercido pela escola. De acordo com os estudos, o fracasso escolar não é só responsabilidade do aluno, é consequência de todo o sistema de ensino desde as instalações das unidades escolares, formação de professores, as condições que esses profissionais trabalham e a estrutura das salas de aula. O contato com o aluno Peter Pan, criança participante da pesquisa, foi a parte mais rica do trabalho, pois permitiu entender o processo de patologização através das observações e acompanhamento da rotina escolar desse aluno. Esse contato mais direto possibilitou ver e sentir o preconceito, o distanciamento e a exclusão que uma criança diagnosticada sofre. É cruel que uma pessoa seja classificada ou considerada anormal pela forma que ela se comporta em um meio que é alheio ao dela. O mundo é formado por grupos que falam, vestem e se comportam de forma diferente uns dos outros. Se julgarmos um simples comportamento como anormal, estamos de alguma forma desconsiderando e sendo intolerantes com a diversidade cultural, que forma o mundo, as sociedades e as comunidades.
Abstract: Não tem
URI: http://hdl.handle.net/11612/2295
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