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http://hdl.handle.net/11612/3300
Authors: | Karajá, Raquel Palmeira de Oliveira |
metadata.dc.contributor.advisor: | Albuquerque, Francisco Edviges |
Title: | O tratamento da aproximante palatal Krahô [J] |
Keywords: | Fonética e fonologia; Krahô; Educação Indígena; Phonetics and phonology; Kraho; Indigenous Education |
Issue Date: | 22-Jul-2021 |
Citation: | KARAJÁ, Raquel Palmeira de Oliveira. O tratamento da aproximante palatal Krahô [J]. 2021. 81f. Dissertação (Mestrado em Letras: ensino de Língua e Literatura) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras: ensino de Língua e Literatura, Araguaína, 2021. |
metadata.dc.description.resumo: | Essa pesquisa caracteriza a descrição da aproximante palatal [j] em língua indígena Krahô. O Povo Krahô habita o estado do Tocantins, e está localizado a margem direita do Rio Tocantins. Sua terra possui uma área de 302.523 mil hectares, localizada entre os municípios tocantinenses de Itacajá e Goiatins, as margens dos rios Manoel Alves e Rio Vermelho. Segundo Albuquerque (2013), o Povo Krahô se autodenomina mẽhi, termo este que é imputado a todos os outros grupos indígenas em que há contato. O Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI (2021) informa que os Krahô possuem uma população estimada de 3.702 pessoas, distribuídas em 37 aldeias. De acordo com Rodrigues (1986), a língua Krahô pertence ao tronco linguístico Macro-Jê e a família linguística Jê. O alfabeto da língua Krahô, segundo, Albuquerque e Yahe Krahô (2016) é composta por 29 grafemas, sendo 13 consoantes (c, g, h, j, k, m, n, p, q, r, t, w, x), 16 vogais, as quais são 10 orais (a, à, e, ê, i, o, ô, u, y, ỳ) e 6 são nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ, ỹ). Esta pesquisa busca identificar qual o tratamento da aproximante palatal [j] na língua desse povo. Para isso, foram realizadas pesquisas de cunho bibliográfico em materiais de língua materna Krahô consoante ao respaldo cientifico de autores como Silva (2017); Albuquerque (2007); Oliveira (2009); entre outros. Assim, foi percebido que o fone /j/ antes de vogal oral se realiza como [j] como em Jàt - [jʌt]. Já em ambiente nasal /j/ se realiza como [ɲ] como em Jũ - [ɲũ]. Antes das vogais medias altas /j/ se realiza como [ʤ] como em Jiko - [ʤikʰɔ] e antes da oclusiva velar aspirada, / j/ se realiza como [s] como em Ikjê - [ikʰse]. A grande faceta da língua é fascinante e mais uma vez é comprovado a distinção que existe entre grafema e fonema, diante disso é imprescindível a contribuição da fonética e fonologia para o entendimento de como as línguas naturais se estruturam e se organizam fonologicamente. |
Abstract: | This research characterizes the description of the palatal approximant [j] in the indigenous language Krahô. The Krahô people the state of Tocantins, and are located on the right bank of the Tocantins River. Its land has an area of 302,523 thousand hectares, located between the municipalities of Itacajá and Goiatins, on the banks of the Manoel Alves and Rio Vermelho rivers. According to Albuquerque (2013), the Krahô people call themselves mẽhi, a term that is attributed to all other indigenous groups in which there is contact. The Special Indigenous Sanitary District – DSEI (2021) informs that the Krahô have an estimated population of 3,702 people, distributed in 37 villages. According to Rodrigues (1986), the Krahô language belongs to the Macro-Jê linguistic trunk and the Jê linguistic family. The alphabet of the Krahô language, according to Albuquerque and Yahe Krahô (2016), is composed of 29 graphemes, with 13 consonants (c, g, h, j, k, m, n, p, q, r, t, w, x ), 16 vowels, which are 10 oral (a, à, e, ê, i, o, ô, u, y, ỳ) and 6 are nasal (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ, ỹ). This research seeks to identify the treatment of palatal approximant [j] in the language of this people. For this, bibliographic research was carried out in materials from the Krahô mother tongue, according to the scientific support of authors such as SILVA (2017); ALBUQUERQUE (2007); OLIVEIRA (2009); between others. Thus, it was noticed that the phone /j/ before the oral vowel takes place as [j] as in Jàt - [jʌt]. In the nasal environment /j/, it is performed as [ɲ] as in Jũ - [ɲũ]. Before the upper middle vowels /j/ is performed as [ʤ] as in Jiko - [ʤikʰɔ] and before the aspirated velar stop, /j/ is performed as [s] as in Ikjê - [ikʰse]. The great facet of the language is fascinating and once again the distinction that exists between grapheme and phoneme is proven, given that the contribution of phonetics and phonology is essential for the understanding of how natural languages are structured and phonologically organized. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/3300 |
Appears in Collections: | Mestrado em Letras: Ensino de Língua e Literatura - PPGL |
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