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http://hdl.handle.net/11612/3320
Authors: | Ferreira, Thatiellen Menezes |
metadata.dc.contributor.advisor: | Ghizoni, Liliam Deisy |
Title: | Mapeamento dos riscos psicossociais relacionados ao trabalho dos policiais militares do Tocantins |
Keywords: | Riscos Psicossociais;Polícia Militar do Tocantins;Trabalho |
Issue Date: | 2018 |
Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
Citation: | FERREIRA, Thatiellen Menezes. Mapeamento dos riscos psicossociais relacionados ao trabalho dos Policiais Militares do Tocantins. 134f. Monografia (Graduação). Curso de Administração. Universidade Federal do Tocantins. Palmas, 2018. |
metadata.dc.description.resumo: | Apresenta-se o mapeamento dos riscos psicossociais relacionados ao trabalho dos Policiais Militares que atuam no estado do Tocantins. Especificamente, investiga-se as características da organização prescrita do trabalho; avalia-se o estilo de gestão da organização do trabalho; levanta-se os riscos de sofrimento patogênico nos participantes e identifica-se os danos físicos e psicossociais decorrentes do trabalho dos policiais. Participaram da pesquisa os Policiais Militares lotados em: Arraias (1° CIPM), Taquaralto (6° BPM), Guaraí (7° BPM), Palmas (1° BPM), Porto Nacional (5° BPM), Araguaína (2° BPM), e Araguatins (9° BPM). Utilizou-se como instrumento de coleta de dados o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho (PROART). Obteve-se 686 participações voluntárias, 53,55% do total da população válida que é formada por 1281 policiais. Fundamentou-se a investigação dentro de uma abordagem quantitativa e utilizou-se estatística descritiva, através do programa SPSS. Os resultados demonstram que a maioria dos policiais militares participantes são: a) do sexo masculino (89,8%); b) possuem até o ensino médio (42,08%); c) são casados ou vivem em união estável (75%); d) possuem mais de 20 anos de serviço na Instituição (35,5%) e a menos de cinco no atual cargo (54,8%); e) são pertencentes ao quadro de praça (80,7%); f) exercem a função operacional (61,7%); g) e passaram por 1 ou 2 problemas de saúde no último ano (51,3%). Sobre os riscos psicossociais que advêm da relação trabalhador-organização do trabalho entre os participantes, constatou-se que a Divisão das Tarefas, assim como a Divisão do Trabalho, mostraram-se propensas a causar a riscos psicossociais médios nos policiais respondentes. Na primeira o item mais crítico foi relacionado ao número insuficiente de trabalhadores para a execução das tarefas. Já para a Divisão Social do Trabalho, o item mais problemático foi relacionado a não participação dos Policiais nas decisões sobre o trabalho. Há uma leve predominância do Estilo Gerencialista em relação ao Coletivo. Os itens mais pontuados foram: “A hierarquia é valorizada nesta organização” e “Há forte controle do trabalho”. Quanto aos riscos de sofrimento patogênico, verificou-se risco baixo para a falta de sentido no trabalho e para a falta de reconhecimento, ao passo que o fator Esgotamento Mental obteve risco médio. O fator mais crítico é “revolta ao submeter seu trabalho a decisões políticas”. Identificou-se risco baixo para os danos psicossociais e médio para os danos físicos, “alterações do sono”, “dores nas costas” e “dores nas pernas” fora os itens com médias mais altas. Conclui-se através deste mapeamento que os Policiais Militares do Tocantins, participantes deste estudo, estão expostos a Riscos Psicossociais Médios para a forma como a organização é estruturada, sobretudo para o pouco efetivo, pela pouca autonomia e liberdade de expressão, bem como pela interferência política nas decisões organizacionais, limitações que refletem em dores físicas e alterações no sono. Isto representa um estado de alerta onde são sugeridas intervenções a médio e curto prazo para evitar o possível adoecimento de seus trabalhadores. Por fim destacam-se os itens positivos que devem ser mantidos e potencializados na PMTO: sentido do trabalho e reconhecimento. |
Abstract: | Presents the mapping of the psychosocial risks related to the work of the Military police officers operating in the state of Tocantins. Specifically, the characteristics of the prescribed work organization are investigated; the management style of the work organization is evaluated; the risks of pathogenic suffering are raised in the participants and the physical and psychosocial damages resulting from the work of the police are identified. Participated in the research the Military Police crowded in Arraias (1° CIPM), Taquaralto (6° BPM), Guaraí (7° BPM), Palmas (1° BPM), Porto Nacional (5° BPM), Araguaína (2° BPM), e Araguatins (9° BPM). The protocol for the evaluation of psychosocial Risks at work was used as a data collection instrument (PROART). There were 686 voluntary contributions, 53.5% of the total valid population comprising 1281police officers. The research was based on a quantitative approach and descriptive statistics were used, through the SPSS program. The results show that the majority of the participating military police officers are: a) male (89.8%); b) have until high school (42.08%); c) are married or live in a stable union (75%); d) have more than 20 years of service in the Institution (35.5%) and less than five in the current position (54.8%); e) belong to the lower rank of military hierarchy (80.7%); f) exercise the operational function (61.7%); g) and had 1 or 2 health problems in the last year (51.3%). Regarding the psychosocial risks arising from the worker-organization relationship between the participants, it was found that the Task Division, as well as the Division of Work, were likely to cause medium psychosocial risks in responding police officers. In the first, the most critical item was related to the insufficient number of workers to perform the tasks. For the Social Work Division, the most problematic item was related to the non-participation of the Police in the decisions about the work. There is a slight predominance of the Managerial Style in relation to the Collective. The most punctuated items were: "The hierarchy is valued in this organization" and "There is strong control of the work". As for the risks of pathogenic suffering, there was a low risk for the lack of meaning in the work and for the lack of recognition, whereas the Mental Exhaustion factor had an average risk. The most critical factor is "revolt by subjecting your work to political decisions." We identified low risk for psychosocial and average damage to physical damage, "sleep disturbances" "back pain" and "leg pain" outside the items with higher averages. Therefore, through this mapping that the Tocantins Military Police, participants of this study, are exposed to Medium Psychosocial Risks for the way in which the organization is structured, mainly for the ineffective, for the little autonomy and freedom of expression, as well as for the interference politics in organizational decisions, limitations that reflect on physical pain and changes in sleep. This represents a state of alert where interventions are suggested in the medium to short term to avoid the possible sickness of their workers. Lastly, the positive items that must be maintained and strengthened in the PMTO are highlighted: work sense and recognition. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/3320 |
Appears in Collections: | Administração |
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