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Authors: Costa, Aguida Luiza Dias da
metadata.dc.contributor.advisor: Silva, Kleber Aparecido da
Title: Transtorno do espectro autista: a linguagem como instrumento de inclusão social e educacional
Keywords: Transtornos do Espectro Autista; Linguagem; Inclusão Social; Educação Especial; Autism Spectrum Disorder; Language; Social Inclusion; Special Education
Issue Date: 26-Sep-2023
Citation: COSTA, Aguida Luiza Dias da. Transtorno do espectro autista: a linguagem como instrumento de inclusão social e educacional.2023.101f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Nacional, 2023.
metadata.dc.description.resumo: Este trabalho aborda o papel da linguagem como ferramenta de inclusão social e educacional para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pergunta chave deste estudo é: "Como a linguagem atua como ferramenta de inclusão social e educacional para crianças autistas em processo de aprendizagem?" O objetivo central desta pesquisa é analisar a contribuição da linguagem tanto para a inclusão quanto para a exclusão de pessoas com TEA na esfera educacional e na sociedade em geral. Partimos da hipótese de que a linguagem desempenha um papel crucial na inclusão quando os profissionais envolvidos possuem conhecimento sobre o espectro autista e suas formas de comunicação. Entretanto, reconhecemos que a linguagem também pode ser excludente quando aqueles que interagem com pessoas autistas não compreendem a complexidade de sua comunicação. A metodologia empregada neste estudo é de natureza documental, com ênfase no uso de fichas de atendimentos psicopedagógicos de crianças autistas da Clínica Escola Mundo Autista em Araguaína, Tocantins. A análise dos resultados revelou que todos os pacientes mencionados neste estudo têm recebido atendimento com a pesquisadora pelo período de aproximadamente 1 a 2 anos. Durante os atendimentos, identificou-se uma variedade de estratégias de comunicação utilizadas para atender às necessidades específicas de cada criança. Além da linguagem verbal, a linguagem não verbal e as adaptações comunicativas desempenharam um papel essencial. A construção de um ambiente de confiança entre a criança e os profissionais emergiu como um fator determinante. Através dessa relação, as crianças se sentem seguras para se expressar e participar ativamente das atividades. A linguagem, nesse contexto, serviu como ponte para estabelecer essa conexão emocional e comunicativa, permitindo que as crianças se engajassem de maneira mais plena em suas aprendizagens. Os resultados também evidenciaram que as estratégias de comunicação adotadas na clínica contribuíram para o desenvolvimento progressivo das habilidades linguísticas e comunicativas das crianças. Através de abordagens individualizadas e sensíveis, as crianças demonstraram avanços na expressão verbal, na compreensão de comandos e na interação com os demais. Dessa forma, a análise dos resultados confirmou a hipótese de que a linguagem desempenha um papel fundamental na inclusão social e educacional das crianças autistas. Através de estratégias de comunicação adequadas e da construção de um ambiente de confiança, a linguagem se torna uma ferramenta eficaz para promover a participação ativa, o desenvolvimento cognitivo e emocional, e a integração dessas crianças em atividades educacionais e sociais
Abstract: This work addresses the role of language as a tool for social and educational inclusion for individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD). The key question of this study is: "How does language act as a tool for social and educational inclusion for autistic children in the learning process?" The central objective of this research is to analyze the contribution of language both to the inclusion and exclusion of individuals with ASD in the educational sphere and in society at large. We hypothesize that language plays a crucial role in inclusion when professionals involved have knowledge about the autistic spectrum and its communication forms. However, we acknowledge that language can also be excluding when those who interact with autistic individuals do not understand the complexity of their communication. The methodology used in this study is documentary in nature, with an emphasis on the use of psychopedagogical records of autistic children from the Mundo Autista School Clinic in Araguaína, Tocantins. The analysis of the results revealed that all the patients mentioned in this study have been receiving treatment from the researcher for a period of approximately 1 to 2 years. During the sessions, a variety of communication strategies were identified to meet the specific needs of each child. In addition to verbal language, non-verbal language and communicative adaptations played an essential role. The construction of a trustful environment between the child and the professionals emerged as a determining factor. Through this relationship, children feel secure to express themselves and actively participate in activities. Language, in this context, served as a bridge to establish this emotional and communicative connection, allowing children to engage more fully in their learning. The results also demonstrated that the communication strategies adopted in the clinic contributed to the progressive development of linguistic and communicative skills in children. Through individualized and sensitive approaches, children showed progress in verbal expression, understanding commands, and interaction with others. Thus, the analysis of the results confirmed the hypothesis that language plays a fundamental role in the social and educational inclusion of autistic children. Through appropriate communication strategies and the construction of a trustful environment, language becomes an effective tool to promote active participation, cognitive and emotional development, and the integration of these children into educational and social activities.
URI: http://hdl.handle.net/11612/6198
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