Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/7387
Authors: Cardoso, Yasmim Oliveira
metadata.dc.contributor.advisor: Almeida, Ricardo Monteiro Guedes de
Title: Sofrimento psíquico e acolhimento de adolescentes na prática dos psicólogos da atenção básica em saúde
Keywords: Psicologia;Adolescência;Saúde mental;Atenção básica em saúde
Issue Date: 10-Feb-2025
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
Citation: CARDOSO, Yasmim Oliveira. Sofrimento psíquico e acolhimento de adolescentes na prática dos psicólogos da atenção básica em saúde. 2023. 37f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2025.
metadata.dc.description.resumo: A adolescência é compreendida pela OMS como o período situado entre os dez e dezenove anos de idade, marcado por vastas transformações importantes para o desenvolvimento humano. Historicamente, houve várias tentativas de explicar ou controlar o sujeito adolescente, sendo algumas bastante estigmatizadas a partir da concepção de adolescente como sujeito-problema ou sujeito a ser controlado pelo estado e suas instituições. Diante dos avanços alcançados na legislação brasileira e a aprovação do ECA, foi concedido ao adolescente o estatuto de sujeito de direitos e, portanto, que deveria ter acesso a todos os direitos básicos como educação, alimentação, moradia, proteção e saúde. Neste último, uma demanda que vem crescendo especialmente desde 2011 está ligada à saúde mental dessa população, que tem apresentado cada vez mais índices de sofrimento psíquico, não só relacionado a transtornos diagnosticados, mas também ao suicídio. Com isso, esse estudo tem por objetivo geral investigar o que a literatura científica tem produzido sobre os processos de trabalho do (a) psicólogo (a) na Atenção Básica, sob a ótica da clínica ampliada, no acolhimento a adolescentes em sofrimento psíquico, assim como conhecer as práticas adotadas e quais as compreensões de adolescência utilizada pelos profissionais. A metodologia utilizada foi a Revisão Integrativa de Literatura, com levantamento de dados nas bases de dados Scielo e Index-Psicologia. Depois da pré-seleção de artigos, foram analisados um total de 12 artigos na etapa final e os resultados apontaram que, apesar de terem sido notados avanços na área e já existirem políticas de saúde que possam abranger esse público, ainda há vários prejuízos que afetam o trabalho com adolescentes, como: a visão estereotipada da adolescência, o alto índice de encaminhamento dos serviços básicos para serviços especializados, a dificuldade de realizar trabalhos intersetoriais, a baixa inserção de profissionais da Psicologia na ABS, o desfalque no matriciamento e o desmonte do NASF.
Abstract: The WHO defines adolescence as the period between the ages of ten and nineteen, marked by vast transformations that are important for human development. Historically, there have been various attempts to explain or control the adolescent subject, some of which have been quite stigmatized based on the concept of the adolescent as a problem subject or a subject to be controlled by the state and its institutions. Given the advances made in brazilian legislation and the approval of the ECA, adolescents were granted the status of subjects of rights and, therefore, should have access to all basic rights such as education, food, housing, protection and health. In the latter, a demand that has been growing especially since 2011 is linked to the mental health of this population, which has shown increasing rates of psychological suffering, not only related to diagnosed disorders, but also to suicide. With this in mind, the general aim of this study is to investigate what the scientific literature has produced on the work processes of psychologists in Primary Care, from the perspective of the expanded clinic, in welcoming adolescents in psychological distress, as well as to find out about the practices adopted and the understandings of adolescence used by professionals. The methodology used was an Integrative Literature Review, with data collected from the Scielo and Index-Psychology databases. After the pre-selection of articles, a total of 12 articles were analyzed in the final stage and the results showed that, although progress has been made in the area and there are already health policies that can cover this public, there are still several problems that affect work with adolescents, such as: the stereotyped view of adolescence, the high rate of referrals from basic services to specialized services, the difficulty of carrying out intersectoral work, the low number of psychology professionals in PHC, the lack of matrix support and the dismantling of the NASF.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7387
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