Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/4801
Autor(a): Neres, Maria Cecilia Coelho
Orientador: Santos, Gleys Ially Ramos dos
Título: Violência Política De Gênero: Debate Para Construção De Democracias Paritárias
Palavras-chave: Democracias paritárias;violência política de gênero;mulher;política
Data do documento: 10-Fev-2023
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Citação: NERES, Maria Cecilia Coelho. Violência Política De Gênero: Debate Para Construção De Democracias Paritárias. 2022. 54 f. TCC (Graduação) - Curso de Relações Internacionais, Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional, 2022
Resumo: Ao longo da história do mundo as mulheres têm lutado pelos seus direitos e especificamente nas Relações Internacionais as mulheres ainda lutam para o reconhecimento de suas contribuições na área. Em pleno século XXI as mulheres se veem em posição de mimetização para serem respeitadas, imporem sua posição e mostrarem sua relevância. Mesmo com políticas de igualdade de gênero, ainda persiste uma desigualdade entre sexos muito grande no que se diz respeito à representação política. Mesmo ampliando acesso a esses lugares, e não sendo mais impedidas de participarem da política, as mulheres tendem a enfrentar ataques e acabam não participando em peso da política formal, pois há um grande impedimento. O meio político, de tradição machista e patriarcal tende a induzir a exclusão, descrença, desqualificação, estereotipização, padronização, e até mesmo a difamação das mulheres presentes nesse ambiente. O lugar de poder (político público) parece não pertencer a mulher, é o que se pode chamar de violência política de gênero– práticas sistêmicas que tem o objetivo de excluir as mulheres da esfera política. Estas práticas estão cada vez mais reconhecidas ao redor do mundo, e os organismos internacionais estão cientes da existência delas e reconhecem a necessidade de construir novos imaginários e realidades que permitam gerar rotas concretas de transformação, através de medidas e reformas institucionais. Dessa forma, neste trabalho será abordado - além das conceituações e debates acerca da violência de gênero - como essa se dá na prática. Através de uma análise bibliográfica, incluindo reportagens, fotos e filme, a violência será mostrada no âmbito das chefes de Estados do Reino Unido, representada pela Margaret Thatcher(1925-2013); Filipinas, pela Corazón Aquino (1933-2009); Costa Rica, pela Laura Chinchilla(1959- ); e Finlândia, pela Sanna Marin (1985- ). Ao compreender que na política internacional é perceptível a predominância de homens no espaço político, Judith Ann Tickner e Cynthia Enloe serão autoras que agregaram a argumentação e explicitação deste trabalho, visto que a abordagem da política internacional estabelecida por elas propõe avistar as mulheres e as relações de poder presentes nesse meio. Nessa perspectiva, este trabalho se utiliza de uma bibliografia em sua maioria feminina, para que temas como este, que são relativos a mulher, sejam debatidos por quem os entende de perto, mulheres.
Abstract: Throughout the history of the world women have fought for their rights and specifically in International Relations women still fight for the recognition of their contributions in the area. In the 21st century, women find themselves in a position of mimicry to be respected, impose their position and show their relevance. Even with gender equality policies, there is still a very large inequality between the sexes in terms of political representation. Even expanding access to these places, and no longer being prevented from participating in politics, women tend to face attacks and end up not participating in formal politics, as there is a great impediment. The political environment, with a sexist and patriarchal tradition, tends to induce exclusion, disbelief, disqualification, stereotyping, standardization, and even the defamation of women present in this environment. The place of power (public politics) does not seem to belong to women, it is what can be called political gender violence systemic practices that aim to exclude women from the political sphere. These practices are increasingly recognized around the world, and international organizations are aware of their existence and recognize the need to build new imaginaries and realities that allow for the generation of concrete routes of transformation, through institutional measures and reforms. In this work it will be approached - in addition to the concepts and debates about gender violence - how it happens in practice. Through a bibliographical analysis, including reports, photos and film, the violence will be shown in the scope of the heads of states of the United Kingdom, represented by Margaret Thatcher (1925-2013); Philippines, for Corazon Aquino (1933-2009); Costa Rica, by Laura Chinchilla (1959- ); and Finland, by Sanna Marin (1985- ). Understanding that in international politics the predominance of men in the political space is perceptible, Judith Ann Tickner and Cynthia Enloe will be authors who have added the argumentation and explanation of this work, since the approach to international politics established by them proposes to see women and the relations of power present in that medium. In this perspective, this work uses a bibliography that is mostly female, so that topics like this, which are related to women, are debated by those who understand them closely, women.
URI: http://hdl.handle.net/11612/4801
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