Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/5121
Autor(a): Figueiredo, Amanda Christina Sousa
Orientador: Maia, Kenia Soares
Título: Planejamento familiar e emancipação das mulheres no Brasil: uma reflexão sob as lentes da psicologia feminista
Palavras-chave: Planejamento familiar;Mulheres;Emancipação;Psicologia feminista;Interseccionalidade
Data do documento: 16-Mar-2023
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Citação: FIGUEIREDO, Amanda Christina Sousa. Planejamento familiar e emancipação das mulheres no Brasil: uma reflexão sob as lentes da psicologia feminista. 2021. 58 f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2023.
Resumo: As relações desiguais de gênero ainda colocam sobre as mulheres a responsabilização pelo cuidado do lar, da família e, inclusive, pelo planejamento familiar. Embora tais relações atravessem todas as mulheres, entre estas também se manifesta desigualdade, em decorrência da constituição interseccional das identidades e da indissociabilidade entre as violências de gênero, raça e classe. Dessa maneira, esse estudo tem como objetivo promover uma reflexão acerca do planejamento familiar e o acesso das mulheres aos processos de emancipação no contexto brasileiro, privilegiando as contribuições da Psicologia Feminista e das perspectivas interseccionais. A partir disso, o presente trabalho consiste em uma revisão narrativa de literatura que considera tanto artigos científicos nacionalmente produzidos quanto publicações em sites governamentais que auxiliassem na compreensão da temática. Apenas a partir da década de 1980 o planejamento familiar se tornou uma ação de promoção à saúde das mulheres no Brasil, tendo em vista o seu histórico marcado por um viés controlista e que, após se tornar um direito constitucional, é atravessado pela dificuldade de implementação que acaba por promover um acesso desigual dessas ações entre as mulheres no Brasil. Assim, a/o psicóloga/o, desde o processo formativo, precisa desenvolver uma percepção interseccional para que, na prática, independentemente do contexto de atuação, não reproduza estereótipos, preconceitos e desigualdades que sigam na contramão de um projeto emancipatório para as mulheres brasileiras.
Abstract: Unequal gender relations still make women responsible for caring for the home, the family, and even family planning. Although such relationships permeate all women, inequality also manifests between them because of the intersectional constitution of identities and the inseparability between gender, race, and class violence. Therefore, this study aims to promote a reflection on family planning and women's access to emancipation processes in the Brazilian context, focusing on the contributions of Feminist Psychology and intersectional perspectives. Based on this, the present work consists of a narrative literature review that considers both nationally produced scientific articles and publications on government websites that help in understanding the theme. It was only in the 1980s that family planning became an action to promote women's health in Brazil, given its history marked by a control bias, which, after becoming a constitutional right, is crossed by the difficulty of implementation that ends up promoting unequal access to these actions among women in Brazil. Therefore, the psychologist, from the formative process, needs to develop an intersectional perception so that, in practice, regardless of the context in which they work, they do not reproduce stereotypes, prejudices, and inequalities that go against the grain of an emancipatory project for Brazilian women.
URI: http://hdl.handle.net/11612/5121
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