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http://hdl.handle.net/11612/6320| Authors: | BANDEIRA, Marina Mascarenhas |
| metadata.dc.contributor.advisor: | SANTOS, Gleys Ially Ramos dos |
| Title: | Paradiplomacia indígena: a atuação sociopolítica dos povos indígenas no cenário internacional. |
| Keywords: | Povos indígenas;Paradiplomacia;Agenda indígena;Estado do Tocantins;Indigenous peoples;Paradiplomacy;Indigenous agenda;State of Tocantins |
| Issue Date: | 28-Dec-2023 |
| Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
| Citation: | BANDEIRA, Marina Mascarenhas. Paradiplomacia indígena: a atuação sociopolítica dos povos indígenas no cenário internacional.. 2023. 87 f. TCC (Graduação) - Curso de Relações Internacionais, Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional, 2023. |
| metadata.dc.description.resumo: | O presente trabalho se ocupa em estudar, a partir da teoria pós-colonial das Relações Internacionais, a atuação dos povos indígenas no cenário internacional por meio de suas próprias organizações e parte da crítica ao modelo estadocêntrico imposto desde o período colonial, que oculta as populações originárias e suas pautas em espaços importantes, principalmente onde são realizadas grandes negociações. Com isso, também foi pensada a possibilidade de aplicar a perspectiva decolonial a este trabalho. O estudo parte da escala global, expondo movimentações indígenas na esfera internacional tanto de outras regiões do globo quanto brasileiras, até a local, que será o Tocantins. Este último se interliga com o quarto capítulo da pesquisa, que propõe um estudo de caso acerca das agendas políticas de lideranças indígenas atuantes no Estado do Tocantins. Por meio do método da revisão histórica, será estudado um período de vinte anos, desde 2002 até 2022, para expor as ações paradiplomáticas desempenhadas pelos próprios povos indígenas e entender as semelhanças entre as agendas indígenas das três escalas, até atingir o objetivo geral, que é entender quando houve uma materialização da paradiplomacia indígena no Estado brasileiro. Sendo assim, o estudo terá mais ênfase na agenda indígena brasileira. Os objetivos específicos da pesquisa são verificar os temas emergentes na paradiplomacia tradicional para identificar quais destes se aproximam das questões construídas pelos povos indígenas; elencar atuações indígenas no âmbito internacional que configuram uma paradiplomacia; e apresentar as agendas políticas das lideranças indígenas no estado do Tocantins. Como resultado, a questão climática e ambiental foi o principal tema em comum entre as agendas das três escalas no decorrer do recorte temporal da pesquisa. Por fim, foi notado que, graças às movimentações da população indígena ao longo dos anos para reivindicar seus direitos, a materialização da paradiplomacia indígena no Brasil se deu com o novo Ministério dos Povos Indígenas e com a criação das secretarias destinadas aos povos originários e tradicionais implementadas por alguns governos estaduais, como é o caso do Tocantins. |
| Abstract: | The present work is engaged in studying, based on the post-colonial theory of International Relations, the role of indigenous peoples in the international scenario through their own organizations. It is based on the critique of the state-centric model which has been imposed since the colonial period, which hides the native populations and their agendas in important spaces, especially where major negotiations are executed. With this, the possibility of applying the decolonial perspective to this work was also considered. The study starts from the global scale, exposing indigenous movements in the international sphere both in other regions of the globe and in Brazil, up to the local, which will be the state of Tocantins. The latter is interconnected with the fourth chapter of the research, which proposes a case study about the political agendas of indigenous leaders active in the state of Tocantins. By means of the historical review method, a twenty-year period will be studied, from 2002 until 2022, to expose the paradiplomatic actions performed by the indigenous peoples themselves and to understand the similarities between the indigenous agendas of the three scales, until reaching the main objective, which is to understand when there was a materialization of indigenous paradiplomacy in the Brazilian State. Thus, the study will have more emphasis on the Brazilian indigenous agenda. The specific objectives of the research are to analyze the emerging themes in traditional paradiplomacy to identify which of these are close to the issues constructed by the indigenous peoples; to list indigenous actions in the international arena that configure a paradiplomacy; and to present the political agendas of the indigenous leaders in the state of Tocantins.. As a result, the climate and environmental issue was the main theme in common between the agendas of the three scales during the time period of the research. Finally, it was noted that, due to the movements of the indigenous population over the years to claim their rights, the materialization of indigenous paradiplomacy in Brazil occurred with the new Ministry of Indigenous Peoples and with the creation of the departments for native and traditional peoples implemented by some state governments, as in the case of Tocantins. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/6320 |
| Appears in Collections: | Relações Internacionais |
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