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Authors: Lima, Ricardo da Costa
metadata.dc.contributor.advisor: Silva, José Bruno Nunes Ferreira
Title: Situação da Covid-19 no estado do Tocantins: a relação com os indicadores socioeconômicos e de saúde
Keywords: COVID-19. Modelos Aditivos Generalizados. Indicadores Socioeconômicos. Saúde Pública. Tocantins.Generalized Additive Models. Socioeconomic Indicators. Public Health
Issue Date: 3-Oct-2024
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citation: GOMES, Gabriella Ferreira. Situação da Covid-19 no estado do Tocantins: a relação com os indicadores socioeconômicos e de saúde. 2024.111f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2024.
metadata.dc.description.resumo: A pandemia de COVID-19 expôs desigualdades sociais e econômicas em diferentes regiões do Brasil, e no estado do Tocantins, a situação não foi diferente. Fatores como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) revelaram-se fundamentais para entender a propagação da doença e seus impactos nas diversas regiões. Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre as taxas de incidência e mortalidade por COVID-19 e indicadores socioeconômicos e de saúde nos 139 municípios do Tocantins. O estudo é de natureza ecológica, com análise temporal e espacial. Foram coletados dados de casos confirmados e óbitos por COVID-19 registrados entre 17 de março de 2020 e 31 de março de 2023. Utilizamos Modelos Aditivos Generalizados (GAM) para explorar relações não-lineares entre as taxas de incidência e mortalidade e os indicadores socioeconômicos e de saúde. Foram incluídas variáveis temporais (semanas epidemiológicas) e geográficas (latitude e longitude) para capturar variações espaciais e temporais. No período o estado do Tocantins registrou 366.609 casos confirmados de COVID-19 e 4.235 óbitos ao longo de 159 semanas epidemiológicas e apresentou como maior taxa de incidência na semana epidemiológica 4 do ano de 2022 com 925,99 casos confirmados por 100 mil habitantes e semana 12 de 2021 ocorreu a maior taxa de mortalidade com 11,63 óbitos por 100.000 habitantes. Quanto a relação com os indicadores socioeconômicos e de saúde, observou-se que a relação entre a taxa de incidência e o IDSC (edf = 6.279, p < 0,001) é significativa e não-linear. Municípios com índices mais altos de desenvolvimento sustentável apresentaram menores taxas de incidência. A mesma tendência foi observada para o IDHM (edf = 7.944 e p < 0,001). Observou-se também que taxa de incidência aumentou em municípios com maior vulnerabilidade social, medida pelo IVS (edf = 2.001, p < 0,001), e com maior mortalidade infantil. No entanto, o modelo ajustado para a taxa de mortalidade não apresentou precisão significativa. Os resultados mostram que os municípios com melhores condições socioeconômicas e de saúde conseguiram mitigar melhor os impactos da pandemia. Os achados sugerem que políticas públicas voltadas para a melhoria dos indicadores de desenvolvimento humano e a redução das desigualdades sociais podem ser eficazes na mitigação de futuras crises sanitárias. O estudo também destaca a importância do uso de dados geoespaciais para entender a distribuição desigual dos impactos da pandemia.
Abstract: The COVID-19 pandemic exposed social and economic inequalities in different regions of Brazil, and the state of Tocantins was no exception. Factors such as the Municipal Human Development Index (IDHM), the Social Vulnerability Index (IVS), and the Sustainable Development Cities Index (IDSC) proved to be crucial for understanding the spread of the disease and its impacts in various regions. This study aims to analyze the relationship between COVID-19 incidence and mortality rates and socioeconomic and health indicators in the 139 municipalities of Tocantins. This ecological study includes temporal and spatial analysis. Data on confirmed cases and COVID-19 deaths recorded between March 17, 2020, and March 31, 2023, were collected. Generalized Additive Models (GAM) were used to explore non-linear relationships between the incidence and mortality rates and the socioeconomic and health indicators. Temporal (epidemiological weeks) and geographic (latitude and longitude) variables were included to capture spatial and temporal variations. During the study period, the state of Tocantins recorded 366,609 confirmed cases of COVID-19 and 4,235 deaths over 159 epidemiological weeks. The highest incidence rate was recorded in epidemiological week 4 of 2022, with 925.99 confirmed cases per 100,000 inhabitants, and the highest mortality rate occurred in week 12 of 2021, with 11.63 deaths per 100,000 inhabitants. Regarding the relationship with socioeconomic and health indicators, the relationship between the incidence rate and IDSC (edf = 6.279, p < 0.001) was significant and non-linear. Municipalities with higher sustainable development indices had lower incidence rates. The same trend was observed for the IDHM (edf = 7.944, p < 0.001). It was also observed that the incidence rate increased in municipalities with higher social vulnerability, measured by the IVS (edf = 2.001, p < 0.001), and higher infant mortality. However, the model adjusted for mortality rate did not show significant precision. The results indicate that municipalities with better socioeconomic and health conditions were more successful in mitigating the pandemic's impacts. The findings suggest that public policies aimed at improving human development indicators and reducing social inequalities may be effective in mitigating future health crises. The study also highlights the importance of using geospatial data to understand the unequal distribution of pandemic impacts.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7560
Appears in Collections:Mestrado em Ciências da Saúde

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