Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/11612/7836| Authors: | Cruz , Jessika Villalon Sousa |
| metadata.dc.contributor.advisor: | Rocha, Damião |
| Title: | Por uma pedagogia (trans)formadora e de (re)existência das “Pessoas t” na escola e na universidade da/na Amazônia tocantinense |
| Keywords: | Escola; Travestis; Transexuais; Amazônia; School; Transvestites; Transsexuals; Amazon |
| Issue Date: | 6-Jun-2025 |
| Citation: | CRUZ, Jessika Villalon Sousa. Por uma pedagogia (trans)formadora e de (re)existência das “Pessoas t” na escola e na universidade da/na Amazônia tocantinense. 2025. 135f. Tese (Doutorado em Educação na Amazônia) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-graduação em Educação na Amazônia, Palmas, 2025 |
| metadata.dc.description.resumo: | A educação de pessoas transgênero constitui uma questão central que, no âmbito deste doutorado, problematiza os desafios educacionais regionais relacionados à diversidade sexual e de gênero. O estudo busca integrar a educação escolar ao pensamento amazônico, investigando as experiências de pessoas transgênero nas escolas públicas da Região Tocantina. Para tanto, estabelece um diálogo teórico com autores como Andrade (2019), Butler (2003), Bento (2012), Lanz (2017) e Gomes (2020), que fundamentam a análise sobre gênero, diversidade sexual e educação. A problemática central da pesquisa gira em torno do significado das vivências escolares de pessoas transgênero na Amazônia Tocantina, frequentemente marcadas por violências de gênero, estereótipos sociais e transfobia. O trabalho adota a perspectiva da etnopesquisa-ação e etnopesquisa-formação, fundamentada em uma base fenomenológica, utilizando o método de análise de “conteúdo fixadores de experiências” (Macedo, 2004; 2010; Rocha, 2022), através de um grupo focal (Trad, 2009) com oito participantes transgênero. A pesquisa envolveu a escuta de pessoas transgênero das escolas públicas de Araguaína, Gurupi e Palmas, que se identificam como travestis, transexuais, binárias ou não-binárias. Essas participantes responderam à questão norteadora: “Como você vivenciou a escola enquanto pessoa transgênero?”. A análise dos etnotextos resultantes permitiu identificar similitudes, criar uma nuvem de palavras e definir unidades de significado, que culminaram nas seguintes noções subsunçoras: 1) Escola como espaço de identidade e resistência; 2) Escola como lugar de exclusão e violência; 3) Escola como possibilidade de inclusão e transformação. A tese propõe a visão de uma “escola ideal”, na qual pessoas transgênero têm acesso a conhecimentos de qualidade, culturalmente referenciados, sem enfrentar violências de gênero ou estereótipos sociais. Em sua conclusão, apresenta a visão de uma Pedagogia (Trans)Formadora, que repensa o currículo escolar para atender à diversidade, reduzindo os desafios enfrentados por pessoas transgênero em todas as fases da escolarização. Assim, a escola pública (trans)formadora é concebida como um espaço de acolhimento e transformação para as pessoas transgênero da Amazônia Tocantina. |
| Abstract: | The education of transgender people is a central issue that, within the scope of this doctoral research, problematizes regional educational challenges related to sexual and gender diversity. The study seeks to integrate school education with Amazonian thought, investigating the experiences of transgender people in the public schools of the Tocantins Region. To this end, it establishes a theoretical dialogue with authors such as Andrade (2019), Butler (2003), Bento (2012), Lanz (2017), and Gomes (2020), who underpin the analysis of gender, sexual diversity, and education. The central problem of the research revolves around the meaning of the school experiences of transgender people in the Tocantins Region, often marked by gender-based violence, social stereotypes, and transphobia. The work adopts the perspective of ethno- research-action and ethno-research-formation, grounded in a phenomenological basis, utilizing the "content fixers of experiences" analysis method (Macedo, 2004; 2010; Rocha, 2022), through a focus group (Trad, 2009) with eight transgender participants. The research involved listening to transgender people from public schools in Araguaína, Gurupi, and Palmas, who identify as travestis, transsexuals, binary, or non-binary. These participants responded to the guiding question: "How did you experience school as a transgender person?". The analysis of the resulting ethno-texts allowed for the identification of similarities, the creation of a word cloud, and the definition of units of meaning, which culminated in the following subsuming notions: 1) School as a space of identity and resistance; 2) School as a place of exclusion and violence; 3) School as a possibility for inclusion and transformation. The thesis proposes the vision of an "ideal school," where transgender people have access to quality, culturally relevant knowledge, without facing gender-based violence or social stereotypes. In its conclusion, it presents the vision of a (Trans)Formative Pedagogy, which rethinks the school curriculum to address diversity, reducing the challenges faced by transgender people at all stages of schooling. Thus, the (trans)formative public school is envisioned as a welcoming and transformative space for the transgender people of the Tocantins Region. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/7836 |
| Appears in Collections: | Doutorado em Educação na Amazônia - PGEDA |
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| Tese - Jessika Villalon Sousa Cruz.pdf | 1.59 MB | Adobe PDF |  View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.