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http://hdl.handle.net/11612/8003
Authors: | Conceição, Dannicia Silva |
metadata.dc.contributor.advisor: | Silva, Juliana Fonseca Moreira da |
Title: | Estratégias globais para erradicação da hanseníase: análise do Tocantins/Brasil |
Keywords: | Epidemiologia. Erradicação. Tocantins. Mycobacterium Leprae.Epidemiology. Eradication. Tocantins |
Issue Date: | 8-Aug-2024 |
Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS |
Citation: | CONCEIÇÃO, Dannicia Silva. Estratégias globais para erradicação da hanseníase: análise do Tocantins/Brasil. 2024.77f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2024. |
metadata.dc.description.resumo: | A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica causada pela bactéria M. leprae. A principal sintomatologia consiste em manchas espalhadas pelo corpo, de colorações esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas com alterações dermatológicas. Seu diagnóstico é, essencialmente, clínico e o tratamento é fundamentado em poliquimioterapia fornecida de maneira gratuita pelo SUS. Mesmo diante disso, essa doença é considerada endêmica em todo o mundo, o Tocantins ocupa a segunda posição no ranking da federação brasileira em casos de hanseníase em 2020. O objetivo desta pesquisa foi avaliar como os casos de hanseníase no estado do Tocantins no período de 2011 a 2020 têm se apresentado, frente as estratégias globais para erradicação da hanseníase propostas pela Organização Mundial da Saúde. O método utilizado foi estudo epidemiológico, descritivo, exploratório, de cunho quantitativo, de base documental, com levantamento dos casos notificados de hanseníase no período de 2011 a 2020 na base de dados do DATASUS que estão disponíveis para domínio público. Os resultados, até o momento, apontam que no período em questão, foram registrados 14.634 casos da doença, sendo que a maioria era do sexo masculino (8.247 casos), ensino fundamental incompleto (5.540 casos), cor parda (9.626 casos), a maioria na faixa etária entre 40 e 49 anos (2.777 casos) e a forma clínica predominante dimorfa (8.604). As metas da OMS proposta para o período se organizavam em diminuir a carga da doença, mas isso não ocorreu, conforme o esperado. Além disso, o atraso no diagnóstico também eleva a chance de incapacidades decorrentes da doença. Estes números demonstram que apesar do avançado, o estado continua abaixo do esperado pela OMS. Estudos como este são importantes, pois podem ser usados como subsidio para formulação de políticas públicas e na articulação de estratégias para o combate da hanseníase a nível local e regional. |
Abstract: | Hansen’s disease, a chronic infectious disease, is caused by the bacterium M. leprae. The primary symptoms consist of patches of white, reddish, or brownish discoloration all over the body with associated dermatological changes. The diagnosis is primarily clinical, and multidrug therapy is provided for free by SUS to treat the disease. Despite this, Hansen’s disease is considered endemic globally, with Tocantins ranking second in Brazil for reported cases in 2020. The research aims to assess the presentation of Hansen’s disease cases in Tocantins between 2011 and 2020, in relation to the World Health Organization's strategies for Hansen’s disease eradication. An epidemiological, descriptive, exploratory, quantitative, document-based study was conducted, which involved surveying Hansen’s disease cases reported between 2011 and 2020 in the DATASUS database for the state of Tocantins. The data indicates that during the specified period, 14,634 incidents of the disease were documented, with male gender (8,247 cases), incomplete primary education (5,540 cases), brown skin color (9,626 cases), and an age range of 40 to 49 years (2.777) being the prevalent factors. The dimorphic clinical form (8,604 cases) was the most common presentation. The WHO aimed to decrease the disease's burden, but progress was not achieved as projected. Furthermore, a delay in diagnosing the disease can increase the risk of disability. The data indicates that the state is still below the expectations set by the WHO, despite progress made. Such studies can serve as a resource for policymakers to formulate public policies and strategies to combat Hansen’s disease at the local and regional level. |
URI: | http://hdl.handle.net/11612/8003 |
Appears in Collections: | Mestrado em Ciências da Saúde |
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